sábado, 25 de dezembro de 2010

Espaço Zé Wilker: Alguns filmes pra curtir nas férias (ou não)

1 – Megamente
            Entre as animações do ano, nenhuma ultrapassará Toy Story 3, mas não podemos ignorar tantas outras. Essa é uma das que merecem ser vistas. O plot é simples, Megamente é o vilão azul cheio de charme que derrota o super-herói Metroman e... fica entediado. A partir daí, começa uma série de reviravoltas na história porque Megamente tenta criar um novo herói para ser seu rival.
            O filme começa de forma parecida com a história do Superman, mas depois toma um rumo próprio. Se eu contar mais do que isso estraga. Só mais uma coisa: a trilha sonora é bem bacana, conta com Guns N’ Roses e AC/DC, com um destaque pra cena sensacional de Megamente e Criado andando pela cidade ao som de “Highway to Hell”
Desde “Meu malvado favorito”, o cinema parece estar prestando cada vez mais atenção nos vilões. Merecem, afinal, os heróis bem que estavam começando a ficar chatinhos né?!



2 – Tron: O Legado
            Bom, vamos começar com algumas confissões: não vi o 1º filme, (por causa disso) não entendi algumas coisas do roteiro que faziam menção a ele e acabei dormindo (e assumo isso, ok?)
            Tron: O Legado foi tido como alguns como o “filme mais esperado do ano”, o show de tecnologia de 2010 para se juntar à Avatar, mas não é tudo isso.
            O filme acompanha Sam Flynn (Garrett Hedlund); filho de Kevin Flynn (Jeff Bridges), o inventor da tal “Grade” onde se passa o filme, na busca por seu pai para cobrar anos de pensão alimentícia não pagos. Ao visitar o antigo escritório do pai, ele acaba entrando no mundo cibernético da Grade e lá descobre que, além do seu pai estar vivo e estar exilado nesse mundo, os seres que lá vivem (programas em forma de gente) querem invadir nosso planeta (OI?). O que o garotão vai fazer? Tcharãããn, vocês já sabem.
            Jeff Bridges e Olivia Wilde (a 13 de House M.D.) fazem seus papeis com competência, o problema é “só” Garrett Hedlund. O coitado parece mais perdido que deficiente visual em meio a uma intensa troca de balas e não consegue convencer. Os efeitos visuais até servem de entretenimento, mas não chegam a impressionar muito.  Bom mesmo é ver Jeff Bridges 30 anos mais novo no papel de Clu (sem piadinhas de mal gosto, Zé).
            Destaque para a participação da dupla Daft Punk – responsável pela trilha do longa – em uma cena e de Michal Sheen (em um papel minúsculo) com figurino digno de carnaval carioca e atitude digna de Jorge Lafond.


1 Ano do blog : Feliz Anversário Eu Zé e até mesmo Tu Zé.

No dia 25 de Dezembro de 2009, horário pré-show do Roberto Carlos, nascia o Eu Zé, Tu Zé!

Um ano se passou e com 24 Postagens,13 seguidores e muita satisfação de nós, os criadores, só podemos comemorar.

Poucas palavras para agradecer as pessoas que leram o blog,elogiaram e criticaram.

Para este segundo ano do Zé, iremos melhorar esta ideia, mantendo os espaços mais coerentes, com bom humor e olhar crítico.

Eu Zé(Denis) e a Zé Greyce pedimos obrigado aos Leitores Zés e novas resenhas aparecerão em breve.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Espaço Zé Ramalho : Coisa de criança nas mãos dos mineiros do Pato Fu.

Ressalva : [Deveríamos estar comemorando 1 ano neste mês, porém estamos 4 meses inativos, sem postagens por inúmeros motivos. Dentre várias desculpas, a que mais é dita é "Falta de tempo". Não é problema seu Zé, você está aqui para ler.] 

O Pato Fu lançou na primeira metade deste ano um novo álbum e muito criativo por sinal, que se chama "Música de Brinquedo".
Quem acha que dona Fernanda Takai deu uma de Adriana ex- Calcanhoto e agora Partin-Pin,está muito enganado. A banda entrou em estúdio, liderado pelo guitarrista John Ulhoa e gravou clássicos nacionais e internacionais com instrumentos de pirralhos e Nina, filha de John e Fernanda, e seu amiguinho Matheus d’Alessandro, ambos com 6 anos deram as vozes nos backings. Na verdade há músicas em que o charme fica a cargo da performance deles, como em "Live and Let Die" do ilustre Paul McCartney. Fernanda confirmou que foi uma grande desafio produzir este CD e que os músicos adoram tocar em mini-sax,baterias e flautinhas. Ela também afirmou o prazer em se ter uma ideia tão diferenciada nos dias atuais e deixou claro que não faz questão de fazer sucesso com isso,até porque muitos fãs criticaram o trabalho: ´´ “É difícil um disco como esse tocar no rádio, que é o que todo artista quer. Mas a gente não se limitou por essa possibilidade. Não dá pra ser medroso com 18 anos de estrada.” Concluiu Fernanda,que é casada com John.
Eu adorei o projeto,que foi muito criativo.A melhor adaptação ficou com “Frevo Mulher´” de autoria do homônimo deste espaço. Tô ansioso para conferir tudo isso ao vivo no show que a banda prometeu. No mais, estou indo embora, deixando com vocês o vídeo de “Primavera” do Tim Maia, agora com toda a traquinagem de Fernanda e seus Patinhos Fu’s.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Espaço Zé Ninguém : Cadeia Modelo.

Dando segmento a idéia de divulgar, pessoas que não são tão conhecidas e de alguma maneira,chamam atenção por seus atos e suas idéias, eis que surge Joe Arpaio. Este sim teria meu voto confirmado na urna em qualquer eleição e para qualquer cargo.(bem melhor que eu estar vendendo meu voto por ai paro o ZÉquinha da padaria...) Este sujeito é um xerife do Condado de Maricopa no Arizona (E.U.A) por mais de 25 anos e desde o começo da década de 90 vem atraindo polêmica em torno do seu nome,tudo porquê ele inventou um novo modelo de penitenciária: A “cadeia-acampamento”, que nada mais é cerca de 8 dúzias de lonas, tal como barracas enormes de acampamento, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas, com sistema e rotina de uma cadeia qualquer.
A ousadia do xerife não pára por ai. Ele conseguiu proibir o ato do tabagismo no local, não permite a circulação de revistas pornográficas e em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano. Formou grupos com os detentos e os fez trabalhar em atos comunitários,como lavar e restaurar monumentos, mover ações sociais e auxiliar em atos públicos, de interesse do condado. Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também.(Tá ai mulherada,briga tanto pro direitos iguais... ) Palavras do Xerife a uma TV americana: “Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.” Ele faz valer esta declaração, quando soube que teria que religar a TV a cabo, que havia cortado por uma ordem judicial. Religou, porém só passa o canal do Tempo e da Disney.
Sabem, queridos Zés,o motivo do canal do tempo? É para os detentos saberem que temperaturas vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc. Essa foi demais... Arpaio distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros, não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão e adotou como cor padrão do uniforme dos detentos, a cor-de-rosa. Diz ele aos detentos: “Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 50°, vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar. Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente. Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor.”
Arpaio atrai muitas criticas, principalmente pelo seu estilo linha dura e de pouca conversa. Já foi alvo de muitos protestos, mas a verdade é que é reeleito em toda votação para o cargo de xerife por quase 3 décadas. Portanto Zé, vamos torcer para que esta idéia chame a atenção de mais autoridades.

sábado, 31 de julho de 2010

Espaço Zé Wilker: Salt



            Então, Zé
            Desculpem pelo 1 mês de silêncio aqui no blog, muitos podem pensar q eu tava aproveitando as férias, mas na verdade eu tava ralando na faculdade mesmo (longa história)
            Mas, vamos ao post...
            Essa semana estreou por aqui o filme “Salt”, o primeiro filme de espionagem onde o personagem principal trocou de sexo antes do filme começar... Explicando: o papel originalmente foi escrito para Tom Cruise. Como ele estava ocupado filmando “Encontro Explosivo”, recusou o convite. O que fizeram? Mudaram algumas coisas no roteiro e a estrela virou Angelina Jolie.
            A trama segue a agente Evelyn Salt que, acusada de ser uma espiã russa, tem q escapar dos agentes que um dia foram seus colegas na CIA. O filme é ágil e cheio de reviravoltas. Angelina Jolie e Liev Schreiber mandam bem em seus papéis. Aliás, Jolie manda tão bem que, no fim das contas, fica difícil imaginar como o filme ficaria com Tom Cruise. Provavelmente daria a sensação de ser um 4º “Missão Impossível”.
            Fica a dica para esse último fim de semana de férias, Zés de todo o Brasil. Encarem "Salt" sem medo de pressão alta (é, eu tava me segurando pra fazer essa piada).

sábado, 3 de julho de 2010

Espaço Zé Antenado: True Blood


Zé que curte histórias vampirescas, atenha-se a True Blood: O seriado criado por Alan Ball (Vencedor do Oscar, sendo escritor de Beleza Americana) é extraído da trama literária “Sookie Stackhouse/Vampiro Sulino”. Confesso que acompanho somente a versão televisiva, não li nenhum dos livros, mas quem lê garante que são bons.
A trama aborda uma evolução social, na relação Humanos x Vampiros, por conta de um novo produto criado por japoneses, o sensacional: True Blood. Sangue sintético engarrafado, visando com que os vampiros parem de drenar direto do pescoço alheio.
Com a saída das criaturas noturnas, começa então uma onda de debates nos meios de comunicação e preconceitos em várias partes do país. Posso garantir que há muito sangue, luta, boas atuações e excesso de cenas de sexo.  
A personagem principal, Sookie, é interpretada pela atriz Anna Paquin,que ficou conhecida como a vampira do filme X-Men. Suas participação divide opiniões,uma vez que sua personagem passa por muitas dificuldades e sempre lidando com seus problemas existenciais, acaba se tornando meio enjoativa.
True Blood está na 3ª temporada e com a 4ª edição já confirmada. Foi sucesso de mídia e de audiência, principalmente por não abordar somente a temática de seres com dentes pontiagudos. Cito como exemplo a própria Sookie, ela é uma telepata que ouve sem esforço os pensamentos das pessoas. O amigo dela, Sam Merlotte é um metamorfo, ele se transforma o animal que ele quiser. Na segunda temporada tivemos assuntos relacionados a deuses das mais diversas mitologias e agora, na terceira, lobos tomam conta dos episódios.
A verdade, é que a cidadezinha fictícia chamada Bon Temps, tem sua normalidade abalada com a chegada de um novo morador. Trata-se de Bill Compton, um vampiro “da paz” de 173 anos que logo desperta o amor de Sookie. Tanto é que por vezes ele suspira e com as pressas expostas diz: “Sooookieeee”. Porém, o nada afável Eric Northman, um xerife da ordem dos vampiros que toma conta da área, também se interessa pela moça e ele não entra para perder e joga sujo. Com charme e elegância, mostra-se um típico vampiro durão, aliás, ele é quem garante ótimas atuações. Fazendo parte do elenco destaco a bela Deborah Ann, que vive a doçe e jovem vampira Jessica.
A abertura é um espetáculo, bem fora dos padrões, acaba sendo longa e instintiva, sugerindo o que pode vir pela frente: Lascividade, escuridão, medo e sangue, muito sangue. Pois fiquem com a música “Bad Things”, tema da melhor serie de Vampiros da atualidade, que passa na HBO.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Espaço Zé Saramago: José Saramago


            Então, Zé
            Você não tá vendo duplicado não. O nome do post é esse mesmo.
Faleceu hoje pela manhã o escritor-nobel-padrinho-do-nosso-espaço-sobre-literatura José Saramago. Acho que todo mundo deve ter sido pegue de surpresa, mas a minha foi maior ainda porque só hoje recebi a notícia do falecimento de mais um outro Zé, literalmente falando.
O Zé dono da mercearia perto da casa do meu avô tinha 67 anos, o Saramago tinha 87. Um era amigo de todos enquanto o outro tentava abrir os olhos do mundo. Acho que ninguém que tinha contato com o Zé daqui vai ler esse post, mas fica aqui a minha singela homenagem a ele.
Voltando ao Zé mais famoso dos dois. Saramago lançou 16 romances e mais uma grande variedade de obras. Entre elas destacam-se “O Evangelho segundo Jesus Cristo” e “Ensaio sobre a cegueira”.
De todas as suas obras, até agora só li duas: “O homem duplicado” e “As intermitências da morte”. Esse último conta a história improvável de uma cidade em a morte faz greve. As conseqüências disso vão desde o aparecimento de uma máfia para matar pessoas levando os moribundos para além da fronteira até as dúvidas que aparecem nas cabeças dos moradores – conseguiria alguém sobreviver se partisse o corpo ao meio? - que, por incrível que pareça, se cansam da greve.
O estilo de escrita do autor, com o mínimo de pontuação possível e sem nomear os personagens (“O Homem Duplicado” é a única exceção a essa regra que eu conheço), tornou sua obra quase impossível de ser traduzida para outras mídias. Porém, em 2008, Fernando Meirelles topou o desafio e transformou a obra em filme. O resultado foi um fracasso nas bilheterias, mas emocionou Saramago que, dizem, chorou ao fim da exibição exclusiva do filme para ele.
Enfim, Zé. Fica aqui a nossa singela homenagem ao eterno padrinho do espaço literário do Eu Zé, Tu Zé. Descanse em paz, Saramago; você já está eternizado.

sábado, 12 de junho de 2010

Espaço Zé Wilker: Esquadrão Classe A


Então, Zé
Essa semana chegou nos cinemas a versão cinematográfica do seriado de sucesso nos anos 80. Com um monte de caras conhecidas, o novo Esquadrão consegue ser bem divertido (por incrível que pareça, pelo menos pra mim).
Palavras de quem comemorou o Dia dos Namorados assistindo esse filme, deu pra dar boas risadas durante a trama. Falar sobre roteiro do filme é meio perda de tempo, basta dizer que a equipe é a Brastemp do exército encarregada das missões mais difíceis e que, depois de uma traição, eles acabam perdendo suas patentes e passam a agir por conta própria para se vingarem de quem lascou a vida deles. Agora vamos pro elenco.
O líder da equipe, Coronel “Hannibal” Smith, é interpretado por Liam Neeson (com o cabelo mais esquisito que o cinema viu desde o mullet do Tom Hanks no Código DaVinci). Neeson parece super a vontade no papel... acho que nem precisa comentar mais nada, um grande ator fazendo um papel engraçado e se divertindo com isso, não podia dar errado.
O resto da equipe ganha as caras de Bradley Cooper, como o Tenente “Cara-de-pau” Peck; Sharlto Copley (em seu primeiro filme ianque após estrear em “Distrito 9”) como o Capitão Murdock e Quinton "Rampage" Jackson (lutador da UFC) como o Sargento B.A. Baracus.
Entre muitas explosões e algumas intrigas e uma Jessica Biel, a equipe principal consegue levar o filme numa boa. Os diálogos no estilo “cala-a-boca-senão-eu-te-mato” ganham quase todos os créditos das partes engraçadas do filme... especialmente quando são falados no meio das cenas de ação.
Enfim, Zé. Fica aqui a minha dica. Tomara que vocês não precisem ir voando num tanque pra ver o filme... assista e você vai entender a piada.

domingo, 30 de maio de 2010

Espaço Zetecétera: Steven Gerrard


Zés que apreciam o bom futebol;tenho uma postagem dedicada a vocês e para os que não sabem, tanto eu Zé (Denis) quanto a Zé (Greyce) somos torcedores do Liverpool F.C., nada mais que o Maior Clube Inglês de Todos os Tempos e por isso,na honra de sermos fãs deste grandioso clube inglês,prestaremos hoje dia 30 de maio, nossa pequena homenagem a ele: Steven Gerrard, que completa hoje 30 anos de idade.       
Qualquer adjetivo é pouco para qualificá-lo.Qualquer comparação com outro meio campo de um time que se acha alguma coisa em Londres é pífia.                            
 Não que ele seja melhor que outro jogador da mesma posição,mas é que ele é diferenciado. Trata-se de um meio campo moderno,que tem como tem como principal atrativo o seu chute forte,potente e preciso. Seu poder de marcação também é louvável.
A liderança que tem dentro de campo,o fez ser capitão aos 23 anos e aos 25 conseguiu o feito de levantar o troféu da Champions League, no que é conhecido como o “Milagre de Istambul”, já que seu time perdia por 3 a 0 e no segundo tempo chegou a igualdade,consagrando-se penta campeão nos penaltis. Gerrard marcou o primeiro gol desta reação contra o Milan.          
Não preciso ser extenso na descrição deste cara.Para nós torcedores do Liverpool,ele é a refenrência. Se ele não tá escalado o jogo já perde um pouco na qualidade. Para nós ele é um mito.Para muitos jogadores é um exemplo de jogador. São 22 anos jogando no time que ele ama, o principal da cidade onde ele nasceu.
Neste ano de 2010 é uma das esperanças do Team English na Copa da Africa.Seria ótimo para a carreira dele. Dentre vários títulos que já ganhou,temos a certeza de que falta a Premier League, título inglês que o Liverpool não fatura a mais de duas décadas.
No mais é isso. Eu e Greyce nos orgulhamos de sermos Reds e todos os demais pelo mundo tem o prazer de contar que este cara, que nos encanta a cada dia mais, mostrando todo o seu valor,todo seu amor pelo clube. Salve Steven G, capitão do Liverpool e jogador que todos queriam ter em seu time, mas só nós temos este prazer.
You'll Never Walk Alone.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Espaço Zetecétera: Dia da Toalha.



Então Zé,
O dia 25 de maio é uma data importante no calendário universal. Além de dia do orgulho Nerd, nessa data também se comemora o Dia da Toalha.
Como assim? Vou explicar. Após o falecimento do escritor Douglas Adams, autor da série literária Mochileiro das Galáxias, em 2001, os fãs resolveram prestar uma homenagem a ele. A forma escolhida? Carregar uma toalha onde quer que você vá! Isso é explicado no primeiro volume da série “O guia do Mochileiro das Galáxias”. A toalha é uma arma antivogon bastante eficaz, especialmente se você não quiser ouvir as célebres poesias deles...
A série de livros (espaço pra jabá) é bastante divertida e o primeiro volume foi transformado em filme no ano de 2005. O elenco conta com a presença de Bill Nighy, Zooey Deschenel e Mos Def e a voz de Alan Rickman dublando o andróide-paranóide-depressivo Marvin.
A saga tem 5 livros... é uma trilogia de 4 livros com um a mais... não é pra entender, apenas aceite o fato.
Enfim, esse não é um post pra falar apenas sobre os livros ou sobre o filme, e sim para celebrar a data tão especial para todos os fãs de Douglas Adams. Então, LEVE SUA TOALHA PRA PASSEAR. Você nunca sabe onde o próximo ataque vogon vai acontecer.
E ah, aconteça o que acontecer, NÃO ENTRE EM PÂNICO

domingo, 16 de maio de 2010

Espaço Zé Ramalho: Cinco bandas que você pode não conhecer mas deveria ouvir.

 Saudade de postar aqui Zé. Recomendo-lhes bandas novas,alternativas e com som de boa qualidade.

# Friendly Fires 
Queridos Zés, apresento-lhes essa banda que vem de Hertfordshire, um condado ao leste da Inglaterra. Eles estão tocando desde de 2006 e ganharam um pouco mais de visibilidade quando conseguiram a façanha de serem tema do Wii Fit da Nitendo e do jogo de sucesso Gran Turismo 5. Tudo isso com o single "On Board" e olha que, na minha opinião, é uma música fraca, mas ajudou na carreira deles. O som dos caras é bem dançante e até eu que não sei dançar me arrisco dar uns passinhos quando os ouço. Já o vocalista Ed Macfarlan, não se controla e perde a compostura no rebolado nas apresentações ao vivo. Um ponto forte e marcante do Friendly é a percussão, é o quem mantém as músicas em ritmo alucinante, como dá pra conferir na faixa "Paris".  Procure e ouça o albúm Friendly Fires (lançado em 2008). Fiquem com este clip muito criativo, que me chamou atenção na 1ª vez que vi. (Esta versão da música é diferente da que existe no album, não sei o porque. Nínguem sabe.)


# Delphic 
Conto como eu os conheci Zé. Foi no jogo do PES 2010, para o Play 2. Sempre ouvia uma música e a deixava ir até o fim, a música em questão é "Counterpoint", que, por sinal, é o carro chefe do primeiro álbum da banda, lançado em janeiro de 2010 e intitulado de Acolyte e leva uma música de mesmo nome no cd. Por falar no cd, os rapazes de Manchester largam a batida no eletrônico. Não escondem em nenhuma faixa a influência eletrônica. É uma sintetizada atrás da outra, é bem legal. Quem curte um indie rock, como eu, sabe que o eltrônico do Delphic tá ali para não deixar as coisas chatas e monótonas. Quando os caras cantam junto, fazendo um coro fica muito bacana. Admito que conheço pouco de Delphic, aliás eles tem pouca coisa mesmo. É menos de 3 anos de banda. Espero que consigam dar segmento ao projeto porque é bom. Gostei muito do batera ao vivo, o Dan Theman. Agora curtam Doubt ao vivo no Jools Holland.


# LCD SoundSystem 
Confesso que não sabia quem era James Murphy e muito menos de seu trabalho como produtor musical. Não mudou muita coisa, continuo não sabendo nada que ele tenha produzido fora o projeto LCD, portanto só me resta elogiar a sua função como cantor e compositor. Começando a analisar a banda, destaco a voz do James, que não chega a impressionar, mas atinge ótimos momentos em certas músicas. O aclamado álbum Sounds of Silver, lançado em 2007 é uma obra prima. Diversifica muito de uma faixa para a outra. Destaco a calma, levada ao piano e depois rock and roll, "New York I Love You", que tem na sua letra desabafos amargos em momentos de amor e ódio a sua querida cidade, onde James nasceu e vive até hoje. Por falar em N.Y, James Murphy, um dos fundadores do influente selo alternativo DFA fez um apelo curioso em um show da banda por lá em abril deste ano. Ele se ajoelhou no palco e pediu para que o fãs não baixassem o novo album da banda antes do lançamento, previsto para 18 de maio de 2010. This is happening será o terceiro e último trabalho do LCD Soundsystem, foi o que afirmou o produtor, DJ e líder do grupo. Fiquem com esta belissíma canção.


# Beirut 
A banda ganhou notoriedade quando a canção deles, "Elephant Gun" fora tema da ótima micro-série Capitu, da Rede Globo no fim de 2008. Eles tocaram em 4 cidades do Brasil em 2009. Os fãs ficaram encantados com os shows destes americanos que vem do estado do Novo Mexico, EUA. A sonoridade meio européia que a banda carrega é por conta das experiências do vocalista Zach Condon, que viajou pelo velho continente e trouxe influências dos mais variados estilos, entre eles o Balcã. Com 2 cds já lançados, o último The Flying Club Cup (de 2007) é muito bem produzido. Deste albúm destaco a música "Nantes". A sonoridade da banda é trabalhada, suave, com belas melodias. Fico acanhado em ter que escrever sobre Beirut, que é a banda mais diferente das que escrevi nesta postagem e a com melhores músicos também. A de ser dizer pelos instrumentos de sopro que a banda possui. Sempre aprecio cantores que tocam instrumentos e o Zach manda ver no trompete. Fiquemos então com "Elephant Gun".


# The Cinematics 
Vem de Glasgow,na Escócia o som destes notáveis meninos. Com um Indie Rock mesclado com o já conhecido rock alternativo,eles chamam a atenção por músicas atrativas,ora básicas,ora boas para ser ouvir a qualquer momento. Sou fã declarado da banda,conheci em meados de 2007 quando a banda lançava ainda o 1º albúm, o A Strange Education. Em 2009 eles lançaram o 2º cd de estudio, Love and Terror, que, na minha opinião e de alguns fãs brasileiros, não agradou tanto quanto o primeiro que era mais cru e ia direto ao ponto. Foi notoria a evolução da qualidade musical, mas as faixas do anterior são melhores. Deste trabalho mais recente destaco as músicas "Love and Terror","You Can Dance" e "All These Things"; e só. Já do álbum de estréia é "Keep Forgetting" que leva os caras a ganharem mais adeptos a trajetória da banda. Não posso terminar de falar que a voz do Scott Rinning é muito bonita e ele confirma isso cantando "Maybe Someday". O lado meio negativo é o batera. Eu o acho muito acanhado, repetitivo e simples até demais. Desejo sorte ao Cinematics, banda que gosto e muito. Ainda em 2010 haverá novo album deles a disposição.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Espaço Zé Wilker: Homem de Ferro 2



        Então, Zé
        Continuando nossa saga cinematográfica pelas estréias, na sexta dia 30 estreou por aqui “Homem de Ferro 2”. O filme chegou por aqui uma semana antes de estrear nos cinemas americanos e, agora que também chegou em cartaz por lá, está no topo das bilheterias em vários países.
        Bom, começando. O filme tá recebendo críticas por ser considerado inferior ao primeiro. Eu, particulamente, achei tão bom quanto, mas nesse encontramos mais figuras de destaque.
        Começando por Nick Fury, personagem de Samuel L. Jackson. Se no filme passado ele apenas apareceu na cena exibida após os créditos (é, eu também perdi...) agora ele ganha espaço no filme. Scarlett Johansson estréia no papel de Viúva Negra, um dos membros dos Vingadores que... ok, vou falar disso no fim do post, ok?
       Mas vamos ao Tony Stark e cia. Robert Downey Jr., mais uma vez, arrasa no papel (dãããr). O roteiro dessa vez deu mais oportunidades dele demonstrar as tiradas sacanas que ele faz tão bem (se você não rir no “Eu oficialmente privatizei a paz mundial.” pode procurar um médico). Gwyneth Paltrow está correta como Pepper Potts. Houve uma mudança no intérprete do major James Rhodes, ontem Terrence Howard hoje Don Cheadle, e ele agora ganha a armadura do Máquina de Guerra.
      O vilão do filme ganha a cara de Mickey Rourke. Sai o titio-quero-acabar-com-Tony-Stark Obadiah Stane e entra o quero-me-vingar-de-Tony-Stark Ivan Vanko. O personagem até consegue convencer, mas por pouco tempo. Apesar da boa interpretação de Mickey, o pouco tempo dele em tela não é suficiente pra mostrar mais competência no papel.
      Um dos pontos baixos foi o sub-aproveitamento de Sam Rockwell, que estréia como o presidente da companhia rival de Stark Justin Hammer, que apenas serve como um alívio cômicos do filme.
      Agora mudando um pouco o foco. Um dos próximos filmes que a Marvel vai lançar será “Os Vingadores” e “Homem de Ferro 2” adianta muita coisa dessa produção. Além de Nick Fury e da Viúva Negra, temos a presença de um imóvel e revelador escudo do Capitão América e ainda podemos ver o próximo herói a ganhar filme em uma das cenas.
      Mas quem é ele, ó sábia (hehe) Greyce?
      Eu vos respondo, caro Zé, trata-se de Thor. Na cena em que (calma, isso não é spoiler) Stark vai a uma prisão por motivo x, é possível ver ao fundo um prisioneiro sendo fotografado. O dito cujo é Chris Hemsworth que vai interpretar o Deus do Trovão (ui) no filme do herói.
      E a resenha de cinema mais longa do Zé (ufa!) vai terminando por aqui com uma dica super legal. Para saber mais informações sobre o filme do Thor, dos Vingadores muito mais, leiam o HCast, site de um trio de caras legais que vai te botar por dentro de todas as informações do universo das HQs.

sábado, 24 de abril de 2010

Espaço Zé Wilker: Alice no País das Maravilhas


Então, Zé
            Na 5ª passada eu postei sobre a trilha de Alice pra fazer uma prévia do filme. Como a minha sessão terminou mais de meia-noite, só hoje deu tempo de escrever sobre o filme. Mas vamos lá porque tem muita coisa pra falar.
            Bom, considerando que eu tava subindo pelas paredes de curiosidade pra ver esse filme desde o ano passado, num vai ser novidade se eu disser que A-M-E-I *-*
            Muito Zé por aí talvez num vá gostar, então não vou ficar aqui babando o filme mais aguardado por mim esse ano (sim, é verdade) nem tentar mudar a opinião de ninguém, mas tenho que falar dos pontos positivos do filme.
            Começando pelo óbvio: os atores. Antes eu torci um pouco o nariz para a protagonista, Mia Wasikowska, pelo simples motivo que eu não vi nenhuma mudança na fisionomia dela em todas as milhares de fotos que eu vi antes de ver o filme. Quando começa a mostrar toda a teimosia de Alice (bastante presente no livro), ela mostra serviço e manda bem. Johnny Depp, Helena Boham Carter e Anne Hathaway são charmosos à sua maneira. Mesmo demonstrando nível de ‘caricaturice’ acima do normal, eles são divertidos.
            Os efeitos especiais, como não poderiam deixar de ser, realmente dão um up se você ver a versão em 3D. A trilha sonora... bom, lembra do post de 5ª? Esqueça. A única música do álbum que toca no filme é “Alice” da Avril Lavigne e na hora que começam os créditos. O filme é levado apenas pelas faixas de Danny Elfman.
            Quanto ao enredo, bom... digamos que o Tim Burton pegou vários papeis com idéias, prendeu-as em pombos, soltou eles em um pântano e aqueles que voltaram em 10 minutos tiveram as idéias que carregavam colocadas no roteiro. O roteiro é uma mistura de “Alice no País das Maravilhas” e “Alice no País do Espelho” (sim, Zé, o original tem uma continuação) só que com a protagonista com 19 anos e passando pelas tormentas do fim da adolescência e começo da vida adulta (fala sério, essa frase ficou bonita).
            Bom, Zé, isso é tudo. Pra variar, eu num vou revelar muito pra não estragar sua surpresa. As opiniões sobre o filme estão bastante divididas. Mas, de qualquer forma, todos estamos convidados pra festa do chá.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Espaço Zé Ramalho: Almost Alice

   Então, Zé
   Nesse dia seguinte de feriado e véspera de 6ª feira, eu tô aqui pra fazer uma prévia do filme que vai estrear amanhã e que todo mundo (pelo menos eu) tá esperando faz teeeempo: a versão de Tim Burton pra Alice no País das Maravilhas.
   Como eu não sou jornalista e por isso não tenho acesso garantido em pré-estréias, vou improvisar e postar sobre a trilha sonora até que eu veja o filme e tenha o que escrever sobre ele (e olha que, até aqui, eu poderia ter escrito sobre o livro, sobre o boicote europeu ao filme, sobre as mudanças que foram previamente divulgadas nos trailers, sobre como o Chapeleiro está parecido com a Lady Gaga e por aí vai...)
   Bom, mas voltando ao sobre o assunto da resenha... vamos lá, a trilha...
   Well, a trilha tem, ao todo, 16 faixas e vários estilos misturados.
   A faixa de abertura é Alice da Avril Lavigne, uma das duas canções que ganhou vídeos relacionados ao filme. Sendo uma fã da 1ª fase da Avril (Guiltyyyyy!) posso dizer que... não é uma das melhores canções dela. Mesmo assim, ela alcançou o posto de mais executada na last da cantora.
O que vem a seguir é uma mistura de estilos.. e põe mistura nisso. Tem indie (Franz Ferdinand), rock (Shinedown, uma das melhores do álbum na minha opinião), pop (Kerli), gótico (Robert Smith, vocalista do The Cure) e por aí vai.
   Algumas faixas gravadas foram inspiradas diretamente nos livros de Lewis Caroll, como “Very Good Advice” de Robert Smith, que é um cover de uma canção do desenho da Disney, e “The Lobster Quadrille” do Franz Ferdinand. No caso de “The Technicolor Phase” do músico Owl City, ela apenas foi incorporada à trilha, pois fez parte do álbum Maybe I’m Dreaming de 2008.
   A faixa “Follow me down” do 3OH!3 também foi lançada como single do álbum, mas não teve um clipe gravado (pelo menos eu não achei... people, a little help?!). Então, pra encerrar, aqui estão os 2 vídeos oficiais de Alice e Tea Party. E nada como um bom chá pra esquentar a espera pelo filme amanhã. Enjoy it!



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Espaço Zé Wilker: Como Treinar Seu Dragão


            Pra começar o segundo post de cinema da rodada, vocês talvez já repararam que eu não tenho preconceito contra filmes de animação (afinal, eu já postei sobre Astroboy aqui no blog). Mas existem motivos nobres pra você não torcer tanto o nariz pra esse filme. Vamos lá:
  1. o filme é da DreamWorks, mesmo estúdio que produziu Shrek, Madagascar, Kung Fu Panda entre outros.
  2. no último final de semana, Como treinar ultrapassou Alice de Tim Burton nas bilheterias dos EUA... logo na semana de estréia.
  3. a cotação dele nos sites e revistas de cinema está super alta.
Não foi o bastante pra você? Bom, vamos à história. O enredo se passa em um vilarejo habitado por vikings que sofre com uma praga de dragões... que foi, Zé? Éééé, dragões... Pois, eles vivem pra caçar os bichos, mas um garoto da aldeia, Soluço, consegue fazer amizade com um dos inflamadinhos e acaba... tá, eu não vou estragar.
             O filme é bem divertido e a história, apesar de ser leve e descontraída, consegue passar belas lições de lealdade e uma pitada de respeito ao meio ambiente. Com isso eu paro os comentários estilo revista Veja. Mas se eu fosse você, ia pro cinema agora... ou você prefere que eu mande um dragão te mandar pra lá?

Espaço Zé Wilker: O Livro de Eli


            Então, Zé. Eu passei um tempinho sem postar por aqui por falta de tempo e blá blá, então vou compensar esse tempo com um duplo post sobre cinema. O primeiro é esse e o segundo vai aparecer aqui em cima daqui a pouco. Tudo para vocês, Zés do Brasil inteiro, aproveitarem o feriado que vem por aí.
            Bom, o primeiro da lista é “O Livro de Eli”. A história se passa em um mundo pós-apocalíptico e mostra um cara que tem a missão de levar um livro pra um lugar onde ele fique à salvo... Como assim só isso, Zé?
            Deixa eu te falar que o cara é o Denzel Washington, que o mundo botou a culpa pela devastação na religião e que o livro é uma Bíblia... melhorou? Aiaiai. O negócio é o seguinte: o exemplar dele é a última bíblia do mundo e tem gente querendo botar as mãos nesse tesouro para controlar a população e mandar eles não se misturarem com a gentalha (não resisti). O vilão do filme é um Gary Oldman tão empolgado que eu saí do cinema com vontade de espancar ele, ou seja, o cara manda super bem.
            O ritmo do filme pode até ficar um pouco lento de vez em quando, mas quase não dá pra perceber irregularidade quando o Oldman entra em cena. Fanático, obcecado mas extremamente intelectual, o personagem dele pode servir de metáfora pra muita gente nesse mundo.

domingo, 28 de março de 2010

Espaço Zé Saramago: Iaiá Garcia

Deixa eu te falar, Zé, achei aqui em casa um livro antigo e muito empoeirado. Um livro do Machado de Assís intitulado de "Iaiá Garcia".

O livro relata um romance no ano de 1866, em um Rio de Janeiro sem camelôs, sem funk e sem guaravita a 1 real (que absurdo!).

Machado expõe a história de Jorge, um moçoilo que ama uma linda jovem, porém, sua mãe conservadora ao extremo se diz contra a união e manipula pelas costas do filho o fracasso desta fusão. Vai de encontro a um conhecido, Luis Garcia e pede para que aconselhe seu filho a tomar gosto pelo exercito. Influenciado pela opinião alheia e vendo a recusa de sua amada em retribuir o amor que lhe é dado, Jorge viaja rumo a guerra do Paraguai e acá no Brasil, fica Estela, sua amada que também o adora, mas seu orgulho não deixa a semente do amor florescer em seu coração. Jorge retorna em solo pátrio, atordoado com uma notícia que recebera ainda em tempos de guerra. Novidade que deixa incerto o seu futuro.

Qualquer comentário a partir daqui é contar muito sobre o livro, mas posso dizer que a pessoa que leva o nome do título, terá alta relevância e mudará a vida de vários personagens que fazem parte desta obra, que marcou era na literatura brasileira. Um livro lindissímo, que prende o leitor, com muitas reviravoltas e muitas questões em jogo.

Em certas páginas, a história é conduzida a um desfecho que desagrada quem o lê, mas no capítulo seguinte o enredo revela outro rumo. Isso é o dominío de Machado, que controla com execelência as frases e as conversas entre os personagens.

Posso dizer que é mais uma história de amores impossivéis, daqueles que você lê e torce sempre para um final feliz, seja como for. Deixo um trecho do livro que me encantou: "...Por isso mesmo é que se estima a virtude. No dia em que a natureza se fizer comunista e distribuir igualmente as boas qualidades morais, a virtude deixa de ser riqueza: fica sendo coisa nenhuma." Machado de Assís.

terça-feira, 2 de março de 2010

Espaço Zé Ninguém: Evando e a Biblioteca para todos

Zé querido do meu coração,
Este pequeno espaço intitulado de Zé Ninguém é para comentar e divulgar alguma ação de alguma pessoa (tanto do Brasil como no resto do mundo) e chamaremos esta pessoa de Zé Ninguém pelo simples fato desta ação não ser tão divulgada como a Britney Spears, como o BBB 10 e outras coisas inúteis na mídia mundial, não que nosso blog terá valor igual de audiência e divulgação e até pode ser que você já conheça a pessoa citada ou a ação que a mesma fez, porém, será aqui que ela será mais uma vez lembrada. Pois bem, dando início aos trabalhos (frase de Pai Santo) quero falar de Evando dos Santos, um pedreiro sergipano que vive a muitos anos no Rio de Janeiro. Um cara que ajudou a construir várias casas em sua vida, que sabe como ninguém que é difícil ralar, que é difícil ver o suor descer-lhe o rosto e que também sabe que o hábito de ler é o caminho mais curto para formar um bom cidadão, com educação, com respeito ao próximo e como vontade de vencer na vida. Foram estes alguns dos motivos que levaram o nobre autor da façanha, façanha esta que em breve derramarei nas linhas deste blog, a tomar a atitude de levar para casa livros que encontrara abandonados no balcão de uma loja. Evando sempre fora apaixonado por leitura, mesmo não tenho as melhores condições de vida, fez questão de virar fã do escritor Tobias Barreto de Meneses (confesso-lhes que nunca li nada a respeito deste autor) e com isso, deparado com livros de varias espécies deu início a façanha: Criou uma biblioteca comunitária,no bairro da Vila da Penha, zona norte do rio.
A Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Meneses foi criada em 1998 e só está de pé até hoje graças à colaboração dos membros que ali freqüentam. Uma vez a doze anos, pequena biblioteca na sua casa com cerca de 50 livros, hoje o acervo conta com mais de 40 mil exemplares, alguns doados,outros resgatados por Evandro em várias partes do Rio.
Leia que lindas palavras Evando fala de sua idéia, que tornou forma e hoje faz a alegria de varias pessoas: ”O freqüentador pode pegar quantos livros quiser e devolvê-los quando quiser e se não devolver não tem problema: se ficou com ele é porque gostou e isso vale o ‘furto’ e fico feliz”.
Não sei conhecem este Zé Alguém, um tal de Oscar Niemeyer, este jovem arquiteto (muito jovem por sinal em 1900... ) fez questão de criar o projeto arquitetônico da nova biblioteca,que pelos meus péssimos conhecimentos,ainda não está pronta. Uma coisa é certa, fica pronta antes da morte de Niemeyer.
Enfim, aqui está o endereço da Biblioteca caso você queira fazer alguma doação ou mesmo conhecer o local. Evando dos Santos, tel: (21) 2481-5336

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Espaço Zé Ramalho: Cinco cantoras que você pode não conhecer mas deveria ouvir

Uma lista com o padrão Greyce e Denis de qualidade.
 
1. Florence Welch
Você provavelmente não vai achar um cd com o nome dessa moça, isso porque o nome do projeto dela é Florence + The Machine.
De qualquer forma, a moça conquistou um lugar na lista dos 40 melhores artistas de 2009 da Last.Fm. Com um som envolvente, voz marcante e uma beleza que dá vontade de apertar as bochechas dela, a britânica conseguiu emplacar uma música na trilha sonora do filme Garota Infernal (Jennifer’s Body);o hit escolhido foi ‘Kiss With a Fist’ sucesso do álbum de estréia da banda, Lungs, que você facilmente vai sair cantando por aí depois de ouvir.
Curiosidade: Florence faturou o British Award de álbum do ano com o disco de estréia, Lungs.




2. Santigold
Santi White começou a carreira com o nome de Santogold, mas recentemente mudou pra Santigold. Que diferença isso fez? Também num sei.
A cantora norte-americana faz um som dançante pra quem gosta de dançar e bom pra só ouvir pra quem gosta de só ouvir (como eu).
O ritmo das músicas pode lembrar um pouco o estilo da cantora M.I.A., mas o estilo de Santigold oscila menos entre o funk com tendências de reggae feito pela britânica; sendo assim, consegue ser mais consistente, tendendo mais pro lado do eletrônico.



3. Bat For Lashes
O nome acima parece se referir a uma banda, mas é o codinome de Natasha Khan. A moça que já tem dois álbuns lançados faz um som para ouvir no banho ou enquanto se está preso no engarrafamento. Seus arranjos são bastante relaxantes e a voz faz o som soar como um embalo. Alguns a comparam com o estilo de Florence Welch (eu acho que num tem nada a ver...), mas, independente disso, vale a pena conferir o som.
Curiosidade: A cantora vai abrir os shows do Coldplay aqui no Brasil.



4. Kate Nash
Zés que se ligam em boa música,ouçam Kate Nash. A inglesa que segue uma linha folk, se deu bem quando Lily Allen a colocou em favoritas do My Space, assim podemos dizer que ela deu uma tremenda "cagada". Com esse empurrãozinho, a compositora lançou o single Foundations e no mesmo ano (2007) estava pronto o fabuloso filho de Kate: Made Of Bricks, álbum de estréia que vendeu mais de 1 milhão de cópias no mundo inteiro e uns 5 milhões de arquivos baixados na net, fato que não a deixa chateada, uma vez que ela dividiu seu pensamento ao Radiohead e criou o Featured Artist Coalition (FAC), movimento que defende os fãs que baixam músicas gratuitas na intenet. Suas composições são autobiograficas. Separei para vocês conferirem "Foundations"

 5. Lisa Hannigan
Agora lhes apresento Lisa Hannigan, tomou fama ao ser parceira musical do também irlandês Damien Rice, onde participou de dois cds do cara. Depois de 6 anos juntos, se separaram (coisa que já estava  fadada a ocorrer) e ela lançou em 2008  seu album de estréia, o belissímo Sea Sew.
Eu sou suspeito a falar da Lisa, porque sou muito fã da moça.Com uma voz impecavél ( e diferenciada, coisa rara hoje em dia), ela segue seu caminho com fãs antigos (EU ZÉ), lucro da parceria com Damien e fãs novos que esperam por novos trabalhos. Curta a doçura de voz neste clipe ao vivo em um tipico Pub irlandês.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Espaço Zé Wilker: Astroboy

  Então, Zé
  Em uma sexta-feira aí qualquer (perdi a noção do tempo porque passei mais de uma semana sem postar, mas acho q foi dia 22...) estreou por aqui Astro boy a animação inspirada no desenho/mangá de Osamu Tezuka. O filme conta a história de um cientista que cria um andróide do filho após a morte do garoto. O andróide é ‘alimentado’ por uma forma de energia chamada Núcleo Azul, que está sendo cobiçada pelo governo para ser usada pelo setor armamentista... e por aí vai (eu e minha mania de não querer estragar o filme...)
  A animação ianque poderia estragar o original japonês como aconteceu na terrível adaptação de DragonBall, porém (tcharaan), os traços foram respeitados ao máximo. É claro que a história de vários episódios teve milhões de cortes para que fosse compilada em um filme pouco mais de uma hora e meia de duração, mas a maioria dos aspectos dos originais foi mantida.
  A dublagem original conta com astros como Nicholas Cage, Samuel L. Jackson, Bill Nighy, Donald Sutherland e Freddie Highmore, na voz de Astro; mas você dificilmente vai encontrar cópias legendadas aqui no Brasil-sil-sil-sil. De qualquer forma, o filme escapou da dublagem de artistas globais, então não há motivo para pânico.
  É, no mínimo, um filme super divertido. Tanto pra crianças quanto para adolescentes de 18 a 80 anos e além. Ótima indicação para uma tarde descompromissada no cinema.

  Para mais informações, visite o site do filme aqui

domingo, 17 de janeiro de 2010

Espaço Zé Saramago: É pocket book, oba!

Então, Zé
Todo Zé em todo o Brasil-sil-sil já tá cansado de ir às livrarias e ver que os preços dos livros estão cada vez mais altos. Mesmo aquele livro que você estava doido(a) pra ler, a pena que você tem de entregar o dinheiro pro caixa é tanto que dói no bolso. Pois seus problemas acabaram, Zé... pelo menos vão ser minimizados. O remédio para isso se chama pocket books.
São livros feitos com papel mais simples e com o tamanho menor cujos preços cabem no seu bolso (sem trocadilhos). A moda dos livrinhos chegou à pouco tempo aqui no Brasil e o acervo, até então, se resumia à obras clássicas de Machado de Assis ou Zé (hehe) de Alencar.
Agora o quadro tá mudando cada vez mais. A editora L&PM, por exemplo, já tem um catálogo de mais de 700 títulos altamente variado que inclui desde quadrinhos até livros de Shakespeare passando pela poesia de Fernando Pessoa até livros de culinária. Culinária? Tem Zé que gosta, ué.
Os livros de bolso custam menos e proporcionam o mesmo divertimento de uma leitura de 30 reais pra cima. E ainda tem a vantagem que você pode carregar seu livro para todo lado sem esforço. É uma ótima pedida pra todo mundo que gosta de ler mas acha abusivo os preços dos livros, pois bem, agora você não precisa mais gastar tanto. Afinal, quem não tem cão, não compra pedigree.

Se você quiser ver o catálogo da editora L&PM clique aqui ou aqui

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Espaço Zé Saramago: O Símbolo Perdido

Então, Zé
            Em novembro do ano passado chegou por aqui o último best seller do “best sellador” Dan Brown: “O Símbolo Perdido”. O livro, pra variar, tomou o topo dos mais vendidos que nem aquele seu primo chato que chega na sua casa e toma conta do seu vídeo game... ele ainda tá lá no topo se você olhar agora... e continuará por mais um tempo... enfim, vamos ao que interessa.
            O protagonista Robert Langdon se vê envolvido em uma trama para proteger um segredo que pode causar uma bagunça no mundo caso seja revelado e... mas peraí.. isso que eu tô falando num é do “Código Da Vinci”??? Bom, Zé, se você quiser reclamar disso, fala com o tio Dan porque eu num tenho nada a ver com isso.
NÃO ME BATA! ABAIXA ESSA MÃO! AAAAAAAAAAAH! [drama off]
            Apesar de manter o ritmo e a essência dos outros livros protagonizados por Langdon, uma coisa tem que ser assumida: o cara ainda consegue deixar todo mundo ligado na trama. Sim, você vai passar as páginas sem parar e sim, você vai querer largar o BBB 10 pra ler.
            Dessa vez o autor tenta desvendar os segredos em torno da Maçonaria e ambienta a história em Washington. A capital do poder nos Estados Unidos se torna palco de uma caça a um tesouro que pode transformar a pessoa que o encontrar em um deus. A leitura é tão formidável que até seu primo chato vai largar seu vídeo game pra ler. Ainda não entendeu porque isso vai acontecer? Desliga esse pc e vai ler Dan Brown então, Zé.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Espaço Zé Antenado: Californication

Pois bem, cambanda de Zé.
Californication é a minha opção para seriados, espero que possa ser a sua também em breve. Produzida e estrelada pelo polêmico e contestável mas convincente ator David Duchovny, conhecido principalmente pelo sucesso em "Arquivo X", a serie americana relata o dia-a-dia de um escritor que não consegue escrever mais nenhuma linha para seu novo livro, ouvindo rótulo de ser autor de um livro só.Vive o pesadelo de não ter ao lado seus amores: Karen,sua linda ex-esposa e Becca, sua filha que já não o admira tanto. Sendo assim o boêmio Hank Mood se envolve em varias confusões e rodeado de tentações se entrega ainda mais no seus vicios: mulheres e bebida.
Vou resumir para vocês: Imaginem o Charlie do Two and a Half Men, né pegador? É claro, porém, o Hank é mais! e o Zé Mayer, também não come tudo que se mexe? sim,o cara é um Packman, mas o Hank é melhor e mais rápido.
A serie que tem linguagem pesada, com muitos palavrões, terminou sua 3ª temporada em 2009, registrando aumento de audiência em sua exibição no canal Showtime. Peca em alguns episódios pelo excesso de cenas de sexo, mas com ótimas sacadas e um bom roteiro, ela se destaca e segue firme rumo a 4ª temporada em 2010, já o SBT está exibindo a 2ª temporada.
A serie une o bom humor e o drama de um boa pinta, que sabe curtir as noitadas na sempre badalada California. A trilha sonora em todas as temporadas foi de bom gosto, incluindo a música da abertura que é bem maneira e está aqui pra você conferir.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Espaço Zé Wilker: Avatar

Então, Zé
Fui assistir “Avatar” dia desses (em 3D porque eu sou chique). Muito se falou sobre esse filme, chegaram até a dizer que era o filme mais esperado do ano. O que eu achei, é que, de fato, o filme manda MUITO bem no visual. Se vocês tiverem oportunidade de assistir em 3D, o investimento vale a pena. O roteiro, porém, deixa a desejar.
O barato do filme é identificar as referências que pipocam a toda hora. Por exemplo: o confronto dos terráqueos com os Na’Vi (índios (*cof cof*)  é motivado pela ganância dos humanos por uma pedra (alguém falou ouro?) que existe em Pandora; como as negociações diplomáticas não dão em nada, humanos são enviados pra se camuflar entre os nativos usando os tais avatares do título e... ok, seguir a partir daqui é revelar detalhes demais. O que eu posso dizer é que também há um certo lance que remete à guerra do Iraque.
A tecnologia utilizada no filme é deslumbrante, seguindo o padrão James Cameron de qualidade; mas o roteiro, ora detalhista ora vago, pode causar altos bocejos.
Para um roteiro que passou 12 anos pra ser feito, talvez tivesse sido melhor deixar chegar à puberdade... Mas o visual vale o ingresso.