sábado, 24 de abril de 2010

Espaço Zé Wilker: Alice no País das Maravilhas


Então, Zé
            Na 5ª passada eu postei sobre a trilha de Alice pra fazer uma prévia do filme. Como a minha sessão terminou mais de meia-noite, só hoje deu tempo de escrever sobre o filme. Mas vamos lá porque tem muita coisa pra falar.
            Bom, considerando que eu tava subindo pelas paredes de curiosidade pra ver esse filme desde o ano passado, num vai ser novidade se eu disser que A-M-E-I *-*
            Muito Zé por aí talvez num vá gostar, então não vou ficar aqui babando o filme mais aguardado por mim esse ano (sim, é verdade) nem tentar mudar a opinião de ninguém, mas tenho que falar dos pontos positivos do filme.
            Começando pelo óbvio: os atores. Antes eu torci um pouco o nariz para a protagonista, Mia Wasikowska, pelo simples motivo que eu não vi nenhuma mudança na fisionomia dela em todas as milhares de fotos que eu vi antes de ver o filme. Quando começa a mostrar toda a teimosia de Alice (bastante presente no livro), ela mostra serviço e manda bem. Johnny Depp, Helena Boham Carter e Anne Hathaway são charmosos à sua maneira. Mesmo demonstrando nível de ‘caricaturice’ acima do normal, eles são divertidos.
            Os efeitos especiais, como não poderiam deixar de ser, realmente dão um up se você ver a versão em 3D. A trilha sonora... bom, lembra do post de 5ª? Esqueça. A única música do álbum que toca no filme é “Alice” da Avril Lavigne e na hora que começam os créditos. O filme é levado apenas pelas faixas de Danny Elfman.
            Quanto ao enredo, bom... digamos que o Tim Burton pegou vários papeis com idéias, prendeu-as em pombos, soltou eles em um pântano e aqueles que voltaram em 10 minutos tiveram as idéias que carregavam colocadas no roteiro. O roteiro é uma mistura de “Alice no País das Maravilhas” e “Alice no País do Espelho” (sim, Zé, o original tem uma continuação) só que com a protagonista com 19 anos e passando pelas tormentas do fim da adolescência e começo da vida adulta (fala sério, essa frase ficou bonita).
            Bom, Zé, isso é tudo. Pra variar, eu num vou revelar muito pra não estragar sua surpresa. As opiniões sobre o filme estão bastante divididas. Mas, de qualquer forma, todos estamos convidados pra festa do chá.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Espaço Zé Ramalho: Almost Alice

   Então, Zé
   Nesse dia seguinte de feriado e véspera de 6ª feira, eu tô aqui pra fazer uma prévia do filme que vai estrear amanhã e que todo mundo (pelo menos eu) tá esperando faz teeeempo: a versão de Tim Burton pra Alice no País das Maravilhas.
   Como eu não sou jornalista e por isso não tenho acesso garantido em pré-estréias, vou improvisar e postar sobre a trilha sonora até que eu veja o filme e tenha o que escrever sobre ele (e olha que, até aqui, eu poderia ter escrito sobre o livro, sobre o boicote europeu ao filme, sobre as mudanças que foram previamente divulgadas nos trailers, sobre como o Chapeleiro está parecido com a Lady Gaga e por aí vai...)
   Bom, mas voltando ao sobre o assunto da resenha... vamos lá, a trilha...
   Well, a trilha tem, ao todo, 16 faixas e vários estilos misturados.
   A faixa de abertura é Alice da Avril Lavigne, uma das duas canções que ganhou vídeos relacionados ao filme. Sendo uma fã da 1ª fase da Avril (Guiltyyyyy!) posso dizer que... não é uma das melhores canções dela. Mesmo assim, ela alcançou o posto de mais executada na last da cantora.
O que vem a seguir é uma mistura de estilos.. e põe mistura nisso. Tem indie (Franz Ferdinand), rock (Shinedown, uma das melhores do álbum na minha opinião), pop (Kerli), gótico (Robert Smith, vocalista do The Cure) e por aí vai.
   Algumas faixas gravadas foram inspiradas diretamente nos livros de Lewis Caroll, como “Very Good Advice” de Robert Smith, que é um cover de uma canção do desenho da Disney, e “The Lobster Quadrille” do Franz Ferdinand. No caso de “The Technicolor Phase” do músico Owl City, ela apenas foi incorporada à trilha, pois fez parte do álbum Maybe I’m Dreaming de 2008.
   A faixa “Follow me down” do 3OH!3 também foi lançada como single do álbum, mas não teve um clipe gravado (pelo menos eu não achei... people, a little help?!). Então, pra encerrar, aqui estão os 2 vídeos oficiais de Alice e Tea Party. E nada como um bom chá pra esquentar a espera pelo filme amanhã. Enjoy it!



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Espaço Zé Wilker: Como Treinar Seu Dragão


            Pra começar o segundo post de cinema da rodada, vocês talvez já repararam que eu não tenho preconceito contra filmes de animação (afinal, eu já postei sobre Astroboy aqui no blog). Mas existem motivos nobres pra você não torcer tanto o nariz pra esse filme. Vamos lá:
  1. o filme é da DreamWorks, mesmo estúdio que produziu Shrek, Madagascar, Kung Fu Panda entre outros.
  2. no último final de semana, Como treinar ultrapassou Alice de Tim Burton nas bilheterias dos EUA... logo na semana de estréia.
  3. a cotação dele nos sites e revistas de cinema está super alta.
Não foi o bastante pra você? Bom, vamos à história. O enredo se passa em um vilarejo habitado por vikings que sofre com uma praga de dragões... que foi, Zé? Éééé, dragões... Pois, eles vivem pra caçar os bichos, mas um garoto da aldeia, Soluço, consegue fazer amizade com um dos inflamadinhos e acaba... tá, eu não vou estragar.
             O filme é bem divertido e a história, apesar de ser leve e descontraída, consegue passar belas lições de lealdade e uma pitada de respeito ao meio ambiente. Com isso eu paro os comentários estilo revista Veja. Mas se eu fosse você, ia pro cinema agora... ou você prefere que eu mande um dragão te mandar pra lá?

Espaço Zé Wilker: O Livro de Eli


            Então, Zé. Eu passei um tempinho sem postar por aqui por falta de tempo e blá blá, então vou compensar esse tempo com um duplo post sobre cinema. O primeiro é esse e o segundo vai aparecer aqui em cima daqui a pouco. Tudo para vocês, Zés do Brasil inteiro, aproveitarem o feriado que vem por aí.
            Bom, o primeiro da lista é “O Livro de Eli”. A história se passa em um mundo pós-apocalíptico e mostra um cara que tem a missão de levar um livro pra um lugar onde ele fique à salvo... Como assim só isso, Zé?
            Deixa eu te falar que o cara é o Denzel Washington, que o mundo botou a culpa pela devastação na religião e que o livro é uma Bíblia... melhorou? Aiaiai. O negócio é o seguinte: o exemplar dele é a última bíblia do mundo e tem gente querendo botar as mãos nesse tesouro para controlar a população e mandar eles não se misturarem com a gentalha (não resisti). O vilão do filme é um Gary Oldman tão empolgado que eu saí do cinema com vontade de espancar ele, ou seja, o cara manda super bem.
            O ritmo do filme pode até ficar um pouco lento de vez em quando, mas quase não dá pra perceber irregularidade quando o Oldman entra em cena. Fanático, obcecado mas extremamente intelectual, o personagem dele pode servir de metáfora pra muita gente nesse mundo.